quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Programação de hoje!

16h -> Dona Flor e seus Dois Maridos
18h -> Jubiabá

Lembrando que a Mostra acontece no Cinema 1 da Caixa Econômica Federal, Av. Almirante Barroso, 25 - Centro
Os ingressos custam R$ 2 / R$ 1 (meia)

Estamos esperando vocês!


Dona Flor e seus Dois Maridos

Baseada no romance homônimo, escrito  em 1966, "Dona Flor e seus dois maridos" fez de Bruno Barreto uma das maiores promessas do cinema brasileiro, dentro e fora do país, graças à sua arrecadação nas bilheterias. Os números oficiais assombram: 10.735.524 ingressos foram vendidos pela produção. Indicada ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, a versão de Barreto trata com fidelidade o clima de sensualidade do livro. Na trama, a professora de culinária Florípedes Paiva (Sonia Braga) é famosa em toda a Bahia por suas moquecas e seus temperos. Mas a vida de Florípedes, ou apenas Flor, passa a oscilar entre o júbilo e o amargor depois que ela se casa com o malandro Vadinho (José Wilker), um jogador e mulherengo inveterado. Durante o carnaval de 1943, após jurar amor à sua esposa, Vadinho cai fulminado por um colapso cardíaco e morre. Flor, inconsolada, prefere desistir do amor. Mas o farmacêutico Teodoro Madureira (Mauro Mendonça) aparece em sua vida oferecendo a calma e a segurança que Vadinho nunca foi capaz de lhe dar. Porém, Teodoro não é capaz de satisfazê-la com o mesmo ardor. É então que o fantasma de Vadinho desce do Além disposto a seduzir sua amada de novo.

Jubiabá
Lançado em 1935, quando Jorge Amado tinha apenas 23 anos, "Jubiabá" é um romance de formação sobre as peripécias vividas por um negro ao longo de uma vida de exclusões, rejeições e paixões violentas. Foi um dos livros de Amado de maior visibilidade na Europa. Não por acaso, os franceses se interessaram em investir recursos na versão cinematográfica que Nelson Pereira dos Santos idealizou para o texto.
A produção acompanha como Baldo cresce tendo como referência espiritual o ex-escravo Jubiabá (Grande Otelo), um feiticeiro de raízes afros que entende a importância de cada um enfrentar sua sina. A sina de Baldo é conviver com o amor que carrega pela loura Lindinalva (Françoise Goussard), que, por uma série de impedimentos sociais, não pode ser dele. Reduzido a pivete e malandro de beira de cais, Baldo se reinventa como um boxeador imbatível, tornando-se uma referência heróica na Bahia. Mas a carreira de Baldo como pugilismo vai se digladiar com as mágoas que guarda da ausência de Lindinalva.

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